domingo, 14 de julho de 2013

Poesia

        
Quando em vão me for a poesia;
Será a vida para mim feita sem chão...
Se ao olhar na direção do céu e não contemplar as estrelas;
Toda lida se perdeu sem razão.
Na visão que retrato a ferida,
Com paixão descrevo o amor
Em favor da querida poesia,
Por labor discernindo a equação.
Universo de formato inexato,
Com palavras simples descreve uma flor...
Vejo no verso do poeta amigo,
Como um banco de praça nos remete à solidão.
Procurei sentido viver sem poesia;
Mas todavia me compele na dor...
Sou vazo seu a todo tempo,
Um argumento que fala na alma, ditado com o coração.
Assim finda o poeta, não pela liturgia erudita,
Mas por ser bendita a poesia em sua mão.
Cesar Moura

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