domingo, 25 de setembro de 2011





 
Melancolia
 
Vida que se esvai por vias tão confusas
Na fusão de ódio e amor,
Do vício pela ilusão contrariada por toda realidade
Desta dor que vem alimentar a tristeza,
Tornando a incerteza um sentimento de dor.
 
 
Nosso nebuloso destino é o desafio que não se pode enxergar...
Parar no tempo com medo da morte
É morrer antes da vida acabar!
Então mesmo às cegas um passo na sorte,
Quem sabe consorte, onde tudo isto vai dar!?
 
 
Luta alegria nesta fria visão
Entregando ao credo sua santa missão
Enquanto canta a alma uma triste melodia,
Dança melancolia de corpo atirado no chão.
 
Então, olhos serrados no tempo
Segue esta vida vencendo toda depressão,
Que entre altos e baixos rege sempre o destino;
Mesmo que em contradição.
 
 
Cesar Moura

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