domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Pessimista




 
Mediócre trato que me traz a vida,
Não deveria ser ingrato
Pelo prato que me vem a mesa.
Mas, com clareza nesta minha idéia,
As vezes parece a vida
Uma teia de infelicidade.
Sinto nisto tudo, um surto de loucura
Num perecer abstrato,
Neste mundo sempre tão desigual...
A lógica fica meio que confusa
Nesta sina cheia de desilusão,
Quanto mais corro atrás da felicidade
Sinto mais distante ela fugir de mim.
Assim, sigo o místico da mentira e realidade,
Fujindo do meu pessimismo
E me escondendo dentro da minha fé.
Cesar Moura



Um comentário:

  1. Cesar querido Poeta especial o momento ao visitar teu rico blog!
    Tua pluma é de nobre maestria.
    um beijo de violetas e meu carinho

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